terça-feira, 29 de junho de 2010

Música e a nova áudio cultura.


Inventado nos anos 30, mas não disponível comercialmente até uma década e meia depois, o gravador de fita revolucionou a música. Os primeiros experimentadores – como Cage e Schaeffer – observaram que este aparelho abriu a música à “área total do som”, ao invés dos restritos corpos sonoros produzidos pelos instrumentos tradicionais. De fato, Schaeffer, que teve sua formação como engenheiro ao invés de compositor, tornou-se o representante de um novo tipo de músico: um explorador amador que trabalha diretamente (“concretamente”, como ele sugeriu) com o material sonoro ao invés de passar pelos desvios da notação musical, regentes e instrumentistas. E da mesma forma como Schaeffer previu a figura do produtor musical de hoje, que manipula os som com hardwares e softwares caros em seu computador em casa, ele também previu a era da remixagem. Porque o som gravado obscurece a diferença entre o original e a cópia e está disponível para infinitas manipulações e transformações improvisatórias. Em último lugar, o gravador de fita (e tecnologias afins como o fonógrafo e o rádio) tornaram possível um novo tipo de audição, que Schaeffer chamou de “audição acusmática”: audição de sons na ausência da sua fonte e contexto visual originais, uma audição que nos dá acesso ao som em si.

Fonte: OMB-RS

Extraído de: http://www.omb-rs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8&Itemid=1

A Música e suas definições

A música como som

Uma definição comum de música é rotulá-la como simplesmente sons organizados, ou os mesmos mais sofisticados. Conceito presente na seguinte afirmação: "a brilhante organização de sons e silêncio". Essa definição é notadamente corrente em meados do sec. XIX em diante, quando se começou a analisar a relação entre som e percepção.

A música como experiência subjetiva

Outra definição comumente usada para música a tem como prazerosa ou melodiosa. Essa visão é usada para argumentar que alguns tipos de organizações sonoras não são música enquanto outros a são.

Desde que a abrangência para o que é aceito como música varia de cultura para cultura e de tempos em tempos, outras versões elaboradas dessa definição admitem algum tipo de evolução musical de caráter cultural ou social. Essa definição foi predominante no sec. XVIII, quando, por exemplo, Mozart preconizou que a "música jamais deve esquecer-se, jamais deve deixar de ser música".

A música como previsão

Não tão comum é a definição cognitiva do que seria música. Para esta concepção a música não é meramente som ou a percepção deste som, mas maneiras pelas quais percepção, ação e memória são organizadas. Essa definição é influente nas ciências cognitivas, que procuram localizar as regiões do cérebro responsáveis por relembrar e analisar os diferentes aspectos da experiência musical. A definição inclui em si a dança.

A música como construção social

Teorias pós-modernas concebem que a música, assim como a arte, é definida primeiramente por seu contexto social. De acordo com essa visão, a música é o que as pessoas chamam de música, seja um período de silêncio, algum tipo de som ou sua performance. O trabalho de John Cage, 4'33'', é baseado nessa concepção de música

A música como fonte histórica

A música passa a ter um caráter de fonte histórica, quando os compositores transmitem através das letras seus elogios ou indignações sobre determinados fatos históricos.

Por conta dessa variedade de definições, o estudo da música é igualmente caracterizado pela diversidade. Esses estudos podem ser do som, da vibração e/ou acústica, o estudo cognitivo da música, de teoria musical e performance prática ou ainda teoria musical na etnomusicologia, e o estudo da recepção e história da música, geralmente, chamado de musicologia.

A música como manifestação Estética

Tratasse de uma concepção amplamente difundida, na qual a Música é entendida como uma complexa organização dos fenomênos acústicos com o objetivo de alcançar um fim estético. Este conceito tem como base a observação dos vários periodos históricos da música, onde em cada um deles, os musicos se apropriavam de determinados "matériais", para assim manipulamos e, chegar a uma obra artística de acordo com suas idéias estéticas. Exemplos desta concepção encontraremos deste o Faux-bourdon da música Medieval até as estruturas micro-contrapontisticas de Ligeti, passando pela elaboração expressiva dos intervalos musicais no modalismo de Monteverdi até os estudos dos timbres com Debussy.

Fonte: Site da OMB-RS

Extraído de: http://www.omb-rs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7&Itemid=1

Origens da Música

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) constitui-se basicamente de uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. Também pode ter diversas outras utilidades, tais como a militar, educacional ou terapeutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humanas.

Fonte: Site da OMB-RS

Extraído de: http://www.omb-rs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6&Itemid=1

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sax EaD no Orkut

Olá galera,

Agora também estamos no Orkut, uma das maiores e mais conhecidas redes de relacionamentos. É só adicionar e podemos trocar ideias e informações novas nesse ambiente de interação coletiva. Espero que gostem e aprovem a comunidade. Participe você também!

Link: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103494149

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Fim da TIEM

Bem, foi bom enquanto durou. A disciplina de TIEM está chegando ao fim, mas as suas contribuições e ensinamentos estão apenas começando. Deixo aqui postado a minha grande satisfação de ter aprendido algo mais sobre a rede mundial de computadores, sobre a Web 1.0 e a 2.0 e os ambientes de interação e relacionamento. Essas lições serão, para mim, de muito valor em um futuro não muito longe, mas quando estivermos com nossos diplomas e assim, poder ensinar mais pessoas com o auxílio da internet. Bem, acho que é isso. Um abração a todos e a todas!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Novas opções

Bem, como você que acessou o blog pôde conferir uma adição de novas ferramentas que poderão ser úteis para o internauta quando precisar. Dentre os vários que existem, podemos citar os seguintes:

  • Pesquisador: Com essa ferramenta, o internauta pode pesquisar sites, documentos, dentre outros utilitários com a digitação no espaço correspondente de palavras-chaves.
  • Barra de vídeo: Assista vídeos que estejam relacionados com o blog Sax Ead.
  • Feed RSS: Inscreva seu link em nosso blog.
  • Contador: Saiba quantas pessoas acessaram por dia e durante a existência do blog na tela principal do mesmo.

Começamos com pequenas modificações, mas futuras melhoras virão. Aguardem!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Inclusão Digital: Desafios maiores que as simples boas intenções

Os impactos sociais da informática, conquista da ciência e da tecnologia, são capazes de levar a uma transformação maior que a da máquina a vapor. Uma sociedade baseada cada vez mais na troca de valores simbólicos, do dinheiro à informação, vai mudar o eixo da economia, acabar com o conceito atual de trabalho, valorizar mais que tudo o conhecimento e a aprendizagem. Neste cenário, os excluídos serão cada vez mais excluídos - com o poder se concentrando nas esferas virtuais (com profundo controle nas esferas reais) - a não ser que se implementem eficazes e massivas ações para promover sua "inclusão digital".
Na educação, a internet traz um potencial inovador ímpar, pois permite superar as paredes da sala de aula, com a troca de idéias com alunos de outras cidades e países, intercâmbio entre os educadores, nacional e internacionalmente, pesquisa online em bancos de dados, assinatura de revistas eletrônicas e o compartilhamento de experiências em comum. Este novo ambiente de aprendizagem, que não reside mais apenas na escola, mas também nos lares e nas empresas, traz novos desafios para os educadores, mais que nunca chamados a serem facilitadores e motivadores.
Como introduzir as novas tecnologias na escola, particularmente no ensino público, onde tantas outras prioridades se colocam? Estaremos aprofundando cada vez mais a clivagem social se não houver uma efetiva política que garanta o pleno acesso de todos às novas tecnologias. Num mundo em transformação, onde cada vez mais o computador é o veículo de transporte da mente e um instrumento essencial de trabalho, não podemos preparar as novas gerações para um mundo de subalternidade, tanto do ponto de vista individual quanto na perspectiva da nação.
No mundo do trabalho as coisas vão mudar bastante, também. Para quê ir até o escritório bater à máquina, se isso pode ser feito à distância, via modem? Poupando, assim, horas de deslocamento (deslocar a informação, não mais o corpo), a presença familiar mudará substancialmente. Nota-se, nas famílias que usam a internet no teletrabalho em casa, um resgate do ensino do ofício aos filhos. Mudanças, portanto, também no seio da família e do que entendemos por lar.
E o desemprego? Hoje, ao fazermos uma transação bancária no micro de nossa casa, estamos repassando para o usuário o trabalho que antes era feito por um funcionário. Em breve, estaremos comprando carros através de um conexão gráfica com a fábrica que, just in time, fabricará o carro que acabamos de desenhar no terminal. Novos desafios, portanto, para a sociedade. Novas formas de se repensar a distribuição de renda e assegurar o direito de todos os seres humanos à busca da felicidade do contrário, teremos um apartheid tecnológico como nunca visto.
Você é daqueles que nem se lembra em quem votou para deputado nas últimas eleições? Que tal votar agora em um para quem você possa escrever via e-mail e que o coloque a par dos projetos, que seja, enfim, seu representante no parlamento? E o que será do Poder Executivo se cada cidadão puder ter acesso, garantido em Constituição, aos bancos de dados e fizer cruzamentos das informações obtidas? Imagine a nova participação da cidadania se cada pessoa com insônia às duas da manhã for ver como estão sendo aplicados os recursos em sua cidade... O voto será eletrônico, sem boca-de-urna, cada um em sua casa? Novas formas de manipulação da informação irão surgir, é claro, mas o pesadelo que Orwell imaginou em seu "1984" será ao contrário, pois o Big Brother poderá estar sendo vigiado por milhões de olhos...

Por Carlos Seabra
Extraído de: http://www.cidec.futuro.usp.br/artigos/artigo6.html em 24 de Maio de 2010

Boas Vindas!!!

Como estávamos esperando, nasce hoje o blog para trocarmos experiências e conhecimentos sobre música num contexto amplo e geral, além de falarmos um pouco sobre o saxofone, um instrumento que conquistou e até hoje atrai milhares de admiradores em todo o mundo.
Espero que mantenhamos constante contato para adquirirmos cada vez mais conhecimento sobre o mundo musical e SEJAM TODOS BEM-VINDOS!!!